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Publicado em: 23 de março de 2020

Categorias: Notícias, Agronegócio

Cabotagem e transporte aquaviário crescem 25% no Brasil

Fonte: Revista Mundo Logístico

A tonelagem de cargas transportada em linhas de cabotagem no Brasil, no primeiro semestre do ano passado, cresceu 24,7%, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo estudo da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
O aumento soa positivamente, afinal o transporte por vias aquaviárias é mais seguro, já que há um alto número de portos estruturais no país, além de ter baixo consumo energético. O fato de a modalidade ser menos poluente ao meio ambiente e possuir alta capacidade de armazenamento e transporte de cargas de uma única vez, são outras vantagens.

Cabotagem e transporte aquaviário têm boas condições no Brasil

O Brasil é um país que favorece a prática de ambas as modalidade, em especial a cabotagem para transporte e escoamento de carga. Fatores como clima e uma extensa costa, de aproximadamente oito mil quilômetros, a influenciam favoravelmente.

 

O crescimento das modalidades de transporte

Alguns dados, do último Anuário dos Transportes, divulgado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), corroboram e ajudam a explicar o resultado do estudo da Antaq.
A movimentação em portos cresceu 3% de 2017 para 2018.
Cerca de 1,12 bilhão de toneladas foram transportadas nas instalações portuárias brasileiras em 2018.
O maior aumento aconteceu na movimentação de carga geral solta (5,8%), seguido de carga conteinerizada (5,6%).
Granel sólido subiu 2,7% e granel líquido e gasoso, 2,2%.

Mudanças regulatórias que favorecerão a cabotagem e transporte aquaviário

O Ministério da Infraestrutura está avaliando o envio de uma proposta à Câmara e ao Senado para o fomento do transporte marítimo no país, internamente o projeto é chamado “BR do mar”.
A proposta visa aumentar a competitividade e impulsionar o transporte marítimo no Brasil como alternativa ao rodoviário. O projeto tem como linha central a desburocratização do setor e a busca por reduções de impostos de combustível e desoneração da importação de embarcações.
Outro tema é a autorização do fretamento de embarcações estrangeiras para cabotagem, pois atualmente as empresas só podem operar com navios próprios construídos no Brasil ou comprados no exterior que, automaticamente, são mais caros por conta da taxa de importação.

O projeto está sendo avaliado pelo ministro Tarcísio Gomes, que considera o assunto urgente e, junto à uma comissão do Congresso, estuda se é mais viável ser enviado em formato de Medida Provisória ou em Projeto de Lei. Com essas mudanças aprovadas, empresas do setor apostam em um crescimento de até 30% ao ano.

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